segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Chico Xavier: o homem, o médium e o mito


Por Maria Ribeiro

O primeiro contato com o Espiritismo de uma grande parcela de adeptos se faz através de obras como Nosso Lar e similares, o que não deve representar nenhum constrangimento, mesmo porque, são poucos os que podem se vangloriar de terem se iniciado realmente pelo começo – as obras básicas.  

Ouve-se falar, principalmente das obras de André Luiz e Emmanuel em parceria com o Chico, as melhores referências, como se estas não só complementassem, mas substituíssem as obras básicas. Particularmente, já ouvimos mais de uma vez que o livro Nos domínios da mediunidade é um tratado do assunto, deixando O Livro dos Médiuns em plano secundário, o que é um atentado violento ao trabalho de Kardec e às instruções do Espírito de Verdade. Há quem diga que, depois de O Livro dos Espíritos, o livro Nosso Lar é o segundo mais importante da Doutrina. Uma grande parte acredita que estas obras sejam basilares para a compreensão do Espiritismo, pois tudo está lá, dizem. 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A identidade dos Espíritos e o excesso de credibilidade


Por Maria Ribeiro

A importância capital na distinção dos Espíritos diz respeito, a saber-se se são bem ou mal intencionados, sábios ou ignorantes, sendo o restante de importância secundária, salvo se tratar-se de identificá-lo como pessoa desencarnada de nossas relações, onde se faz necessária a comprovação da identidade. A identificação será mais difícil quando tratar-se de personagens antigas, por isso a orientação em O Livro dos Médiuns, em que “a apreciação será puramente moral”.

A linguagem é apontada como principal forma de identificação, ao menos moral e intelectual do Espírito. Aliás, há entre eles, quando há concordâncias de idéias, o costume de assinar com um nome que imprima mais confiabilidade, sem por isso tratar-se de um Espírito mal intencionado; estes são mais esclarecidos, que, conservando sua individualidade, vão perdendo aos poucos os caracteres que distinguem sua personalidade. Também há os que se fazem passar por personagens veneráveis, mas com o intuito de enganar, e, claro, estes são sempre de ordem inferior.